Os movimentos abolicionistas que culminou na abolição da escravatura no Brasil, em 13 de maio de 1888, com a assinatura da Leia Áurea pela Princesa Isabel, sempre são lembrados nesta data para celebrar esse novo modelo político e econômico do país.
Segundo historiadores, os portugueses não conseguiram levar a adiante a exploração da mão-de-obra indígena em virtude de serem arredios e perigosos, sem contar em seus rituais em que consumiam carne humana, principalmente se o inimigo fosse um herói. Pois, acreditavam que os espíritos desses seriam incorporados nos seus.
Diante também da resistência dos religiosos católicos, principalmente, os Jesuítas, que condenavam a exploração escrava dos indígenas. Daí, a mudança de postura dos portugueses. Passaram a explorar mão-de-obra escrava de negros africanos como já era prática em outras regiões do mundo.
Para os historiadores, contabiliza-se entre os anos de 1530 a 1850, pelo menos 3,5 milhões de negros tenham sido trazidos para o Brasil para trabalharem no regime de escravidão. Para esses, os religiosos católicos não tiveram a mesma resistência. Interpretação da época!
Para os dias atuais, um bom exemplo de cidadania vem de Piracicaba, interior de São Paulo. A Sociedade Beneficente Treze de Maio incluiu em seu calendário uma homenagem nesta sexta-feira (13), a “cinco pessoas que têm ligação com a comunidade negra de Piracicaba”. (Jornal de Piracicaba).
Outras instituições e cidades pelo Brasil também lembram esse momento da história brasileira. Como também é lembrado neste dia, Zumbi, o “maior herói negro do Brasil, o homem em cuja data de morte se comemora em muitas cidades do país o Dia da Consciência Negra”, (Wikipedia).
Segundo dados do IBGE, 54% da população brasileirão é formado por negros e pardos. Entretanto, isso não impediu do atual governo de mantê-los afastado do primeiro escalão. O governo interino de Temer formado por apenas homens brancos e ricos demonstra claramente a desconsideração por outras etnias.
(Foto: Reprodução/Wikipedia)