Por Joaquim B. de Souza, Editor
Terça-feira, 23/05/2017, 10h35 + notícias
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Descaracterizar a arma do crime para salvar o criminoso
Foto: Reprodução/Supremo Tribunal Federal
Equipe de advogados de Michel Temer, de acusado de golpe a acusado de crimes de obstrução da justiça, organização criminosa e corrupção passiva, tenta a todo custo descaracterizar a gravação.
O fato do presidente ter tratado de assunto de tamanha gravidade não importa, o importante é contratar peritos que descaracterize o gravador, por conseguinte, a gravação. Ora, pois, Temer não negou o encontro com um investigado e acusado de corrupção ativa. Isso por si só bastaria para sua condenação, no mínimo, por burrice.
A gravação mostrada na imprensa mostra um empresário impondo, tratando o presidente da República por “você”, dando ordens ao chefe da nação como se o mesmo estivesse sendo encurralado. Toda essa fraqueza de um chefe de nação mostra claro que ele não tem condições de governar coisa alguma, muito menos o Brasil.
Todo esse imbróglio começou aqui “O dono da JBS, Joesley Batista, afirmou à PGR (Procuradoria-Geral da República) que o presidente Michel Temer (PMDB) sabia que ele pagava uma mesada para manter calados o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) e o operador Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo, nesta quarta-feira (17)”, (notícias UOL).