De origem pagã e europeia, os festejos tradicionais de São João, no Brasil acabaram assumindo tipicidade religiosa no decorrer dos séculos.
Crédito da imagem: Militão dos Santos, artista plástico brasileiro
No mês de junho, mas precisamente dia 21 de junho, as 19h34min marcou o início do inverno no hemisfério sul, entretanto, as diferentes regiões do Brasil permitem que cada região fazem suas festas juninas de acordo com o clima regional. Por isso, na região sul um quentão é sempre bem-vindo nessa época. Essa bebida quente no Nordeste eu não saberia dizer como seria consumida.
Mas existem coisas em comum, como: o arraial, as danças típicas, os quitutes, muitos doces, pipoca, casamento caipira, balões, muitos fogos e bombinhas, fogueira (há quem até se arrisca atravessá-la depois que estiver só na brasa), muitas brincadeiras, bandeirolas, vestuário caipira, muitos comes e bebes.
Assim, afirmam os historiadores “As festas juninas são festejos multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha se originado nas festas dos santos populares em Portugal, como Santo Antônio, São João e São Pedro.
A especificidade da música popular e folclórica portuguesa foi trazida ao Brasil pelos imigrantes de Portugal. As roupas caipiras faz referência a esses imigrantes, principalmente no nordeste do Brasil, onde os eventos são mais populares”.
Segundo a Enciclopédia Livre Wikipédia, “a noite de 23 de Junho, Véspera de São João é a celebração que ocorre antes do dia de Nascimento de João Batista.
O Evangelho de Lucas (Lucas 1:36, 56-57) afirma que João nasceu cerca de seis meses antes de Jesus; portanto, a festa de São João Batista foi fixada em 24 de junho, seis meses antes da Véspera de Natal.
Este dia de festa é um dos poucos dias dedicados a santos que celebra o nascimento do homenageado, ao invés de sua morte”.