No dia 22 de março se comemora o Dia Mundial da Água instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A princípio, a data tinha o propósito à “reflexão e discussão sobre a relação homem e água”.
No bojo dessas discussões estão às abordagens de temas como a “conservação e proteção da água”, para alcançar o “desenvolvimento correto dos recursos hídricos e medidas para resolver problemas relacionados com poluição”.
Entretanto, são meras discussões que entre o “falar e agir” existe uma enorme distância. Por exemplo, nossos rios estão poluídos! Isso não é novidade para ninguém. Em cada município, onde esses rios passam, tem sido feito o que para melhorar seus leitos e nascentes? Ao contrário do que deveria ser feito, muitos poluem na maior cara de pau, inclusive pondo em riscos nascentes e abastecimento da população que consume essa água coletada próxima de lixões a céu aberto.
Em Brasília, está acontecendo o 8º Fórum Mundial da Água, cujo tema é Compartilhando Água. Porém, na prática, como as ideias discutidas ali podem chegar aos pequenos e distantes municípios? Que tipo de fiscalização pode ser implantada nos municípios com intuito de coibir abusos para preservar as gerações futuras?
Nossa água está cada vez mais sendo poluída comprometendo de forma vertiginosa nossos recursos hídricos. Para piorar, cada vez mais existe menos disponibilidade de água. Baseando-se nas atuais gestões públicas, no futuro, vai faltar! Pois, o homem em busca de lucro fácil e imediato nunca se entende com a natureza!