Desde o golpe sacramentado no dia 11 de maio, o país está um caos com indicação de piorar ainda mais, devido a tomadas de decisões equivocadas e irresponsáveis.
Com o apoio das grandes mídias esse atual grupo de se apoderou do governo tem dado demonstração de incompetência e irresponsabilidade com a causa pública e com o povo brasileiro. De início, revelou a tragédia que seria fazendo junção de ministérios incompatíveis com suas finalidades, piorando com indicações de ministros dissociados com as novas atribuições.
Eis a lista de lambanças:
1) Fim do Ministério da Cultura. Chegou-se afirmar que seu fim se justificava por se tratar de um antro. A classe cultural do país se manifestou, protestou. Ora bolas, se ensinar nossos filhos a ler, a desenhar, a representar nas escolares é um antro; melhor também seria fechar o Ministério da Educação, pois parece que as atribuições do MinC seriam incorporadas pelo Ministério da Educação. Essa é uma conta que não fecha. A pressão foi maior que a irresponsabilidade e, portanto, decidiram voltar atrás. "A decisão de recriar o MinC é um gesto do presidente Temer no sentido de serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira", afirmou Mendonça Filho, (DEM-PE).
2) Redução dos direitos à saúde pelo SUS, na opinião de Ricardo Barros (PP-PR). Para o novo ministro da saúde, "o país não conseguirá mais sustentar os direitos que a Constituição garante - como o acesso universal à saúde - e que será preciso repensá-los”. Discurso claro de quem pretende favorecer as redes particulares de hospitais, de quem desconhece as carências e precariedade da saúde pública. Novamente o governo instável voltou atrás após pressão da sociedade. Entretanto, serve de alerta, pois poderá vir a cortar direitos sob pretextos incutidos em algumas ações. Todo o cuidado com esse governo é pouco!
3) Corte no programa Minha Casa Minha Vida. O governo admitiu que poderá cortar recursos do programa Minha Casa, Minha Vida. A notícia que circulou nas mídias causou grande espanto à população que na primeira semana do governo improvisado de Temer houvesse causado tanta perplexidade. Diante das pressões, o governo também anunciou não passar de boatos as notícias e que a meta do programa será mantida.
4) Fim do Ministério da Previdência Social, consequentemente o fim da política social e solidária. As consequências dessa ação equivocada e irresponsável poderá ser uma tragédia para a classe trabalhadora. Pois, ao passar a política de previdência para o Ministério da Fazenda, na opinião de especialistas, “pode significar a redução dos proventos de aposentadoria”.
A lista de ações inaceitáveis desse governo golpista é longa, mas será retratada em outra oportunidade em novo artigo. A classe trabalhadora deve se unir urgente e debater as consequências dessas ações prometidas para acabar com direitos ao longo dos anos e da promulgação da Constituição em 1988. Portanto, esse governo pretende retroceder para antes de 1988, um caminho que já começou a ser reconstruído.