O governo corre contra o tempo para aprovar na Câmara este ano uma versão mais enxuta da reforma da Previdência.
Segundo o portal do parlamentar, “são necessários 308 votos de 512 deputados – Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Casa, não vota – em dois turnos. O principal ponto da proposta de emenda à Constituição (PEC) é a fixação de idade mínima de 65 anos (homens) e 63 (mulheres) para se aposentar no Brasil”.
De acordo com seu artigo, “para angariar apoio dos deputados, o governo abriu os cofres públicos. Até agora, no entanto, apenas dois partidos (PMDB e PTB) decidiram obrigar seus deputados a votar a favor do texto”.
Na opinião do parlamentar, o consórcio executivo-jurídico-parlamentar-midiático, que prevaleceu para a reforma trabalhista que “expõe a classe trabalhadora à sanha da lucratividade do empregador”, também parece prevalecer na reforma da previdência.
Outros parlamentares de oposição tem criticado duramente a proposta de reforma da previdência. Para o Deputado Federal Ênio Verri (PT-PR), a “reforma da previdência de Temer é corte de direitos”. Como também parlamentares têm usado as redes sociais para opinarem veemente contra a reforma. Segundo a senadora Ângela Portela (PT-RR), a proposta, na verdade, é um “desmonte de conquistas e políticas sociais e cortes de direitos duramente conquistados”.
Já o Deputado Federal Zeca Dirceu (PT-PR) ironiza reforma da Previdência do governo Temer, textualizando: “Não pense em aposentadoria, trabalhe”. Em seu artigo, Zeca Dirceu denominou a proposta de “reforma da maldade”. Segundo o parlamentar, “o trabalhador precisaria começar a recolher sua contribuição desde sua adolescência, com 16 anos que somados aos 49 anos de contribuição resultariam a idade mínima de 65 anos. Voltemos ao tempo de incentivo ao trabalho infantil ou nada de se aposentar”, lamenta.
Fonte: www.enioverri.com.br