As notícias falsas são tradicionalmente seculares. Em 1894, Frederick Burr Opper criou uma ilustração demonstrando vários repórteres alvoroçados para disseminarem seus boatos.
Esse tipo de imprensa denominada “marrom” sempre existiu e tem a finalidade distribuir deliberadamente a desinformação ou boatos, no passado, era via jornal impresso, televisão, rádio e, atualmente, transformou-se numa erva daninha das redes sociais.
Obviamente, que as “fake news” tem o propósito de enganar para se conseguir lucros financeiros, políticos e até mesmo religiosos. Criam-se manchetes sensacionalistas, mui exageradas, para chamar a atenção do leitor, eis aí a primeira presa.
Por que é fácil enganar as pessoas? Simplemente porque no modelo de produção capitalista a sociedade é constituída por classe. Infelizmente, a classe menos favorecida também é desprovida de formação cultural e acredita que seu explorador está fazendo a coisa certa!
Entretanto, fica a pergunta: em quem acreditar? Os telejornais, principalmente, no Brasil tem se aproveitado disso se tornando, muitas vezes, manipulativos, deturpando as informações com o propósito de convencer a população de que “quanto pior melhor”, isso ficou muito evidente na reforma trabalhista e na tentativa da reforma da previdência. Esse tipo de manipulação recrudescer a partir das campanhas para derrubar a presidente Dilma Rousseff.
Os grupos derrotados se uniram e criaram artifícios para tal, utilizando-se da “lawfare”. A população acredita no barulho! Derrubou-se um governo legítimo, democrático, para implantar um governo de exceção, antidemocrático e perverso com a classe trabalhadora.
Portanto, as “fake news” derrubaram a presidente Dilma Rousseff e vão eleger o próximo presidente do Brasil, assim como também se tem a suspeita de ter sido eleito o presidente americano, Donald Trump.