Fidel Castro tomou seu país com força e simbolismo a partir do dia em que entrou triunfantemente em Havana, em 8 de janeiro de 1959, e derrubou Fulgêncio Batista, fazendo o seu primeiro discurso importante na capital diante de dezenas de milhares de admiradores na sede militar do ditador derrotado.
A trajetória
A partir do golpe do general Fulgêncio Batista que derrubou o governo da época, cancelando as eleições, Fidel tomaria outro rumo na história. Reuniu-se com outros membros do Partido Ortodoxo e organizou uma revolta.
Entretanto, em 26 de julho de 1953, com apenas 150 pessoas tentaram tomar o poder atacando o quartel de Moncada, em Santiago de Cuba. A tentativa fracassou e Fidel foi preso e condenado a 15 anos de prisão. Porém, isso fez com ele ficasse famoso no país.
Como conta historiadores, em 1955, Fidel foi anistiado, aproveitando-se da oportunidade fundou o movimento 26 de Julho, para lutar contra o governo. Reuniu-se pela primeira vez com o revolucionário Ernesto ‘Che' Guevara e se exilaram no México, na tentativa de se organizarem.
Em 1957, junto com Guevara e mais 79 expedicionários, tentam novamente tomar Cuba, mas é surpreendido pelo Exército e derrotado. Mais uma vez, Fidel, seu irmão Raúl, atual presidente, e Che conseguiram escapar e se refugiaram na Sierra Maestra, onde travaram duros combates com o governo.
No final de 1958, depois de sucessivas vitórias revolucionárias que assustaram Batista, este fugiu de Cuba e foi para a República Dominicana. Aos 32 anos, Fidel conseguiu o tomar o país, ditadura que resiste até hoje, agora nas mãos de seu irmão Raul Castro.
Seu companheiro de revolução, Che Guevara foi assassinado na Bolívia em 1967, numa tentativa de nova revolução.
Fonte: Wikipedia/G1/NY