Mesmo após ser confirmada a morte da ex-primeira dama, Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Lula, ainda persistiu o sentimento de ódio.
A propagação do ódio produzida pela midiatismo na campanha de 2014, eleições essas que elegeram Dilma Rousseff com mais de 54 milhões de votos; ainda continuaram após os resultados eleitorais. O país dividiu entre o elo do bem e do mal. Entretanto, não houve uma pausa na morte da ex-primeira dama.
As redes sociais foram tomadas por manifestações de solidariedade, não apenas do mundo político, mas, principalmente, da sociedade que soube comportar como civilizada. Porém, existem aqueles de maus comportamentos em qualquer ocasião. São os políticos rancorosos, corruptos, golpistas, que se aproveitaram para criticarem Lula até como ele devia se comportar no velório de sua própria esposa.
Contudo, em meio a tantas discordias uma imagem emblemática apaziguou os ânimos, pelo menos por uns momentos. Fernando Henrique Cardoso, esteve com Lula e deu um forte abraço num gesto civilizado retribuindo o que Lula já havia feito quando sua esposa faleceu em 2008. Até na guerra exisitem momentos de tréguas.
Enfim, existe muita exploração política com tudo isso, de ambos os lados, mas que não deva ser maior que o bom senso. Para o autor do livro Você Está no Comando (Pág. 175), Maciel R. Barbosa, diz: "A morte não existe, o que existe é uma mudança de plano. E neste novo plano vamos viver de acordo com aquilo que estamos levando na nossa bagagem, ou seja, aquilo que adquirimos enquanto estivemos aqui na terra vivendo esta nossa experiência".
Resumindo, a morte é o silêncio, e as pessoas ignorantes perdem a oportunidade de ficarem com a boca calada. Com a morte, a pessoa já transcedeu, está em outra dimensão, e as pessoas ignorantes estão aqui "embaixo" se degradiando. Isso é falta de civilidade e religiosidade.