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Por Joaquim B. de Souza, Editor
Terça-feira, 30/08/2016, 13h45
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Professores relembram 30 de agosto de 1988 em Curitiba
Tanto as mídias formais quanto as redes sociais e mídias alternativas deram uma ampla cobertura aos protestos dos professores que relembraram nesta terça-feira (30/08) o massacre de 30 de agosto de 1988, quando então o governador Álvaro Dias autorizou a PM a utilizar cavalos, cães e bombas para reprimir as manifestações da categoria. Segundo alguns telejornais, a paralisação das aulas de hoje comprometeram em torno de 25% as escolas estaduais do Paraná. |
Hermes Leão, presidente da APP-Sindicato fala a RPC (Foto: Jorge Queiroz)
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Para o professor Jorge Queiroz, essa aula de cidadania “não se restringe à memória do dia 30 de agosto de 1988, no qual policiais militares, a mando do governador Álvaro Dias, agrediram com cavalos, cães e bombas de efeito moral profissionais da educação, em greve, que reivindicavam melhorias salariais e melhores condições do exercício da profissão, na Praça Nossa Senhora de Salete, em frente do Palácio Iguaçu e Assembleia Legislativa do Paraná”.
Segundo o professor em seu artigo publicado neste site, “a aula de cidadania desta terça-feira também se justifica mediante a ameaça do Congresso Nacional, com respaldo do governo interino de Michel Temer, aliado de Beto Richa, de desmonte da escola pública nacional”.
Portanto, o movimento desta terça-feira (30/08) recebeu o nome de Dia de Luto e de Luta. A mobilização alcançou segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP- Sindicato), pelo menos 7.000 pessoas.
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