O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima, pede demissão após o escândalo do edifício de luxo, em Salvador.
Ele é o sexto ministro de Temer a deixar o governo, depois de Marcelo Calero, ex-ministro da Cultura, acusá-lo de lobby para liberar obra em Salvador, na Bahia, o assunto que repercutiu em toda mídia causando um grande mal estar no Planalto depois de noticiado de que Temer também teria saído em apoio a Geddel.
Desde o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, eleita com mais de 54 milhões de votos, no maior golpe contra o Estado de Direito e Democrático do Brasil, em maio deste ano, a lista de queda de ministros só cresce:
Romero Jucá – Planejamento - Uma semana e meia após ser nomeado perdeu o cargo acusado de tentativa de barra a “Lava Jato”.
Fabiano Silveira – Transparência - D eixou o cargo no dia 30 de maio também por tentativa de barra a “Lava Jato”.
Henrique Eduardo Alves – Turismo – Perdeu o cargo em 16 de junho a pós ser citado no acordo de delação premiada de Sérgio Machado como beneficiário de propina.
Fábio Medina Osório – AGU – Perdeu o cargo no dia 9 de setembro depois de desentendimento com outro Ministro, Eliseu Padilha.
Marcelo Calero – Cultura - Pediu demissão do cargo no dia 18 de novembro, acusando Geddel de tê-lo pressionado a conceder a licença de construção de um prédio de luxo localizado em Salvador.
Geddel Vieira Lima - Casa Civil - Acusado de ter pressionado Calero para liberar uma obra em Salvado, perdeu o cargo neste dia 25 de novembro.
Portanto, o governo considerado pela oposição de ilegítimo, tem-se afundado cada vez mais numa crise política, institucional e econômico, devido à própria equipe de governo não se entender quanto as premissas de um governo republicano.