Raízes – racismo, escravidão e a luta pela liberdade

Raízes está entre as maiores audiências de todos os tempos. Segundo a biblioteca livre Wikipédia, a minissérie “atingiu índices de audiência únicos quando foi exibida originalmente nos Estados Unidos, e o seu episódio final até hoje é a terceira maior audiência já registrada naquele país em todos os tempos. A série cativou o público por cruzar com sucesso fronteiras raciais e atingir o interesse de famílias de todos os grupos étnicos do país”.

O livro original relata os antepassados do próprio autor. Alex Haley descreve com minúcias a sua genealogia, suas negras raízes. Inicia com a história de Kunta Kintê, em uma tribo, em Gambia, na África, onde é capturado por traficantes de escravos e transportado para os Estados Unidos de forma cruel.

Imagem: Alex Haley | Reprodução/Google

Alex Haley conta o sofrimento dos negros no navio negreiro, tratados como animais, de forma desumana; muitos adoeceram pela fome ou pelos maus tratos. Negras eram estupradas pelos traficantes. Negros doentes ou mortos eram jogados no mar para os tubarões. Chegando aos Estados Unidos, Kunta Kintê é vendido como escravo, mas tentou fugir várias vezes, até ter metade do seu pé amputado com intuito de impedirem suas fugas. Mais adiante na história, ele é comprado por um homem que o trata melhor que o faz caseiro da casa grande.

Depois disso, ele casa com a doméstica, e a filha desse casal, é vendida como escrava, por ter tentado fugir com seu namorado. Apesar do dono ser um homem bom, ele não admitia fugas. O autor conta detalhes dos costumes de cada etapa da escravidão negra nos Estados Unidos e de seus familiares.

Às pessoas que não assistiram a minissérie anterior, que não leram o livro, a oportunidade está volta na telinha da Globo com o remake que vai ao ar em janeiro. O período colonial e da escravidão é face mais vergonhosa de toda a nossa história.

Fonte: Wikipédia/Globo