Imagem: Reprodução/e-mail Zeca Dirceu
O pressionado governo de Michel Temer atribui ao rombo fiscal previsto para 2018 à reforma da previdência. Tudo doravante depende dessa reforma, segundo Eliseu Padilha.
Essa famigerada reforma vem sendo discutida desde 2016 e ainda preveem que irá se arrastar por muito tempo antes de um consenso menos penoso para a população. Pois, o governo golpista (sic) não quer cortar na própria pele quer tirar da classe menos favorecida, dizem oposicionistas.
Atualmente, é possível acumular pensão e aposentadora, entretanto, a partir da reforma isso não mais será possível. O beneficiário poderá optar pelo benefício de valor maior. Mesmo não faria sentido optar por um valor menor. Outra mudança importante é que a idade mínima para aposentadoria também passa para 65 anos, como de outras categorias, para homens e mulheres, com 25 anos de contribuição mínima.
Parlamentares de oposição tem criticado duramente a proposta de reforma da previdência. Para o Deputado Federal Ênio Verri (PT-PR), a “reforma da previdência de Temer é corte de direitos”. Como também parlamentares têm usado as redes sociais para opinarem veemente contra a reforma. Segundo a senadora Ângela Portela (PT-RR), a proposta, na verdade, é um “desmonte de conquistas e políticas sociais e cortes de direitos duramente conquistados”.
Já o Deputado Federal Zeca Dirceu (PT-PR) ironiza reforma da Previdência do governo Temer, textualizando: “Não pense em aposentadoria, trabalhe”. Em seu artigo, Zeca Dirceu denominou a proposta de “reforma da maldade”. Segundo o parlamentar, “o trabalhador precisaria começar a recolher sua contribuição desde sua adolescência, com 16 anos que somados aos 49 anos de contribuição resultariam a idade mínima de 65 anos. Voltemos ao tempo de incentivo ao trabalho infantil ou nada de se aposentar”, lamenta.
Mas o governo também chamado de golpista e ilegítimo pela oposição, contra atacou fazendo grandes investimentos em propaganda através das grandes emissoras de rádio e televisão defendendo a reforma. Pode até convencer parlamentares que de certa forma recebem em troca alguns favorecimentos, seja por cargos ou econômicos, mas dificilmente vai convencer os trabalhadores a atirar contra a sua própria cabeça! A promessa de vingança será nas urnas em 2018!