Movimentos da sociedade civil estão se organizando para contestar a proposta da reforma da previdência que põem fim os direitos de aposentadoria.
Deputados favoráveis a esse descalabro serão convocados a darem explicações sobre quais motivos estão levando eles a ficarem do lado desse absurdo histórico que é por fim a previdência pública.
O presidente o Brasil, Michel Temer, que chegou ao posto através de um golpe com apoio dos legislativo e do judiciário, está propondo idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e mulheres, com 25 anos de contribuição mínima. Entretanto, o tema se agrava quando obriga os trabalhadores a trabalharem 49 anos contínuos para terem direitos a aposentadoria por tempo de serviço.
Um jovem geralmente se ingressa no mercado de trabalho aos 20 anos, uns pouco mais, outros pouco menos. Portanto, esse jovem só conseguirá se aposentar no fim da vida, aos 70 anos de idade.
O atual governo fruto de um golpe não está nem aí com a população brasileira e com o trabalhador brasileiro, estão apenas a serviço dos grandes grupos econômicos que ajudaram a financiar o golpe. Todos os brasileiros irão pagar caro por esse regime neoliberal fascista implantado no país após o golpe.
Mussolini desgraçou a Itália. Hitler desgraçou a Alemanha. A sociedade civil brasileira organizada não pode permitir que homens com ideias fascistas dirijam o país tomando decisões radicais em detrimento de sua população. O que é ainda pior é que tem o aval do legislativo e do judiciário.
Outro questionamento importante se diz respeito às aposentadorias de políticos, servidores do alto escalão do governo, servidores do judiciário, que não obedecem as mesmas regras para os trabalhadores da iniciativa privada. Quais as propostas para acabar com esses privilégios dessa elite não produtiva brasileira?
Por Joaquim B. de Souza, Editor 
