Crédito da imagem: Pedro Ladeira/Folhapress
O chamado voto distrital foi aprovado nesta quinta-feira (10) pela Comissão da Câmara para escolher os futuros deputados federais, deputados estaduais e vereadores.
Portanto, o “distritão” como foi alcunhado deverá ainda passar pelo plenário da Câmara dos Deputados, com votação em dois turnos e também pelo Senado Federal. Entretanto, em seu bojo traz uma grande polêmica: sem os votos dos “bem-votados” os candidatos menos conhecidos terão poucas chances de serem eleitos. Para alguns críticos, essa ideia serve para reeleger os velhos figurões da política brasileira.
No modelo atual, muitos candidatos tanto nos municípios quanto nos Estados e até mesmo no âmbito federal pega carona nos campeões de votos, por exemplo:
O eleitor vota no candidato ou na legenda.
Os partidos podem formar coligações.
É calculado o quociente eleitoral, que leva em conta os votos válidos no candidato e no partido.
Pelo cálculo do quociente, é definido o número de vagas que cada coligação e cada partido terá a direito.
São eleitos os mais votados dentro da coligações.
A partir da aprovação do “distritão” se eleger vai ficar mais difícil para os novatos no cenário político. Entretanto, parece ser mais justo, pois num colégio eleitoral é comum um vereador ser eleito com menos de 1/3 de votos de candidatos de outras coligações. Portanto, o novo modelo promete ser mais racional nesse aspecto:
Cada estado ou prefeitura vira um distrito eleitoral.
São eleitos os candidatos mais votados.
Desta forma, passa ser igual para vereadores e deputados como é atualmente para prefeito, governador, presidente da República e senadores. Simples assim, o mais votado ganha!