Imagem: Bonifácio Andrade / Crédito e-mail Zeca Dirceu
Deputado Federal Zeca Dirceu defende que a Câmara cumpra sua obrigação e vote pelo prosseguimento da denúncia contra Temer
Segundo e-mail enviado a sua lista de contatos, “o deputado tucano Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) defendeu a rejeição da denúncia contra o presidente golpista Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil e Moreira Franco, da Secretaria Geral da Presidência em seu relatório lido na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, nesta semana”.
“Na ação, Temer é acusado de liderar uma quadrilha que desviou 537 milhões de reais dos cofres públicos e também de obstruir a justiça. A base da acusação são as delações da JBS e de Lúcio Funaro”.
“O deputado tucano defendeu Temer, inclusive seguindo os argumentos dos advogados do presidente, desqualificando as delações, a polícia federal e o ministério público. A discussão da denúncia na CCJ está prevista para a próxima terça-feira 17”.
O deputado federal Zeca Dirceu já anunciou seu voto pelo prosseguimento da denúncia, assim como votou na primeira. “Vou repetir meu voto, que é favorável ao prosseguimento da denúncia. Nenhum brasileiro pode estar acima da lei e a Câmara não pode se equivocar e tomar, novamente, a atitude vergonhosa de impedir o Supremo Tribunal Federal de julgar uma denúncia com provas tão consistentes”, justificou o parlamentar.
Segundo o deputado, há muito mais razões para defender o voto a favor denúncia. “O que está em jogo não é só a figura do Temer e seu mandato, é também esse conjunto de retrocessos, a retirada de direitos. Sua base continua tentando avançar com a Reforma da Previdência, que mexe no direito mais básico que qualquer cidadão, que é, no final de sua vida, se aposentar de uma forma digna, ter uma renda. Então, a Câmara tem que fazer justiça, cumprir com sua obrigação de autorizar esse julgamento, mas também lutar contra esse desmonte promovido pelo próprio Temer”, concluiu.
Will Shutter/Câmara dos Deputados
Foto: e-mail Zeca Dirceu
Por Joaquim B. de Souza, editor 
