Lula, o maior símbolo da classe trabalhadora brasileira tem sofrido a maior perseguição em toda a sua história de vida por representar a esquerda nacional, é o que afirmam as lideranças de oposição.
Portanto, para os parlamentares de oposição a esse governo tido como ilegítimo, afirmam que a justiça que investiga possíveis crimes do ex-presidente Lula é partidária e defende os interesses da elite brasileira, principalmente das grandes mídias que apoiaram o golpe em maio de 2016.
Para o deputado federal Ênio Verri, os ataques contra o PT se tornaram sistêmicos, e sita o exemplo das lideranças políticas de Maringá. O então candidato a prefeito Silvio Barros (PP) "cospe no prato em que comeu e agride lideranças políticas e agremiações que tanto contribuíram para Maringá. Irmão de Ricardo Barros, vice-líder do Governo Lula e Dilma, a família agora ataca o Partido dos Trabalhadores, responsável pela liberação de mais de R$ 1 bilhão para Maringá. Em 2009, a cidade era o município que mais recebeu recursos por habitante no Brasil".
Segundo o Senador Humberto Costa, Lula vai "explorar as fragilidades e fraquezas do processo". Ênio Verri afirma: “Nosso movimento será pacífico. Se tiver problemas, não serão de nossa parte”. Para Jandira Feghali, "sociedade está mobilizada e nós vamos enfrentar isso". Referindo-se ao depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, nesta quarta-feira (10/05).
A esquerda brasileira tem consciência de que existe em andamento uma revolução sistêmica e silenciosa contra a classe que defende os trabalhadores e as pessoas de baixa renda, mas começa se organizar de maneira mais forte para tentar impedir que essas perseguições avancem e seja implantada no Brasil uma ditadura de direita.
Portanto, ou a esquerda se organiza ou será massacrada pela direita e o Brasil retrocederá para os tempos de antes de 1930, quando Getúlio Vargas precisou comandar uma Revolução para estancar as desordens da época.
Outro fator que tem chamado a atenção é a coincidência. Por exemplo,
o fim das aposentadorias programado para ser votado na referida comissão exatamente na véspera do interrogatório de Luiz Inácio Lula da Silva, previsto para este quarta-feira (10). Enquanto a mídia dava ênfase ao depoimento do ex-presidente, a comissão votava às portas fechadas o maior massacre da história contra as aposentadorias.